Fonte da imagem: diaadiapicos
A ALEGRIA DE NEGOCIAR
As feiras livres tem a cara do nordeste brasileiro. Elas
foram criadas no sertão, para os pequenos e médios produtores venderem as suas
as suas safras. Elas sempre fizeram parte da cultura do nordestino. As feiras
livres devido a tanto sucesso, se espalharam por todas as partes do território
brasileiro.
Nas grandes cidades elas causam contratempos devido a movimentação
dos materiais a serem instalados como barracas e as mercadorias. Apesar dos
tempos modernos a onde as feras perderam muito espaços para supermercados e
shoppings, as feiras nas cidades grandes elas não conseguiram desaparecer não, pois tem muita gente ainda, que gostam de comprar frutas frescas e outros
alimentos em feiras livres.
Realmente é um hábito de todo brasileiro frequentar
uma feira livre. Elas já existem no Brasil desde o tempo do Brasil
colônia, por aí você tira a sua conclusão de como isso é cultural. Elas geram
emprego e renda para várias classes sociais. Sejam aquelas pessoas que moram ou
não, no interior. As feiras já existiam desde os Romanos e Gregos, aí já é
outra história.
Elas começaram mesmo por aqui, foi desde o Brasil colonial, e
se espalharam pelos sertões. No Brasil colônia, as pessoas costumavam se
reunirem em algum ponto dos vilarejos para venderem seus produtos ou fazerem o
sistema de trocas de mercadorias, isso era bem comum naquela época.
Depois os
vilarejos viraram cidadezinhas e as feiras foram crescendo no sertão
nordestino, já que esse era o único meio de escoar a produção dos pequenos e
médios produtores, então o poder público interveio com um propósito de adequar
as feiras e padronizá-las e para isso resolveu cobrar impostos.
O bom é que
essas feiras no sertão do nordeste brasileiro, elas se tornam ponto de encontro
de pessoas, umas comprando, outras vendendo. Lá, as pessoas podem encontrar desde
eletroeletrônico até as pequenas miudezas.
Elas hoje são divididas em setores,
como os de frutas, os cereais, os de carnes e peixes, os de animais, e as
barracas de comidas típicas, como: buchadas, sarapatel, panelada, galinha
caipira e por aí vai. Também tem o setor de "troca a troca", é certo
que a feira é um shopping a céu aberto e sem luxo nenhum. Digamos que esse é o
shopping do sertanejo do "caboclo" da roça.
As feiras livres do
nordeste brasileiro, elas são um colorido só. Tem sanfoneiro, tem violeiro,
zabumbeiro, triangueiro, tocador de pífano e tem o forrozeiro pé de serra. As
tradições do nordeste você quer ver elas, é só ir em uma feira livre do sertão
nordestino, tudo lá parece mais uma poesia.
De cordel a espingarda de soca, de
chocalho a pavio de candeeiro, de sandália de sola ao tecido de chita, e por aí
vai. Quem conhece uma feira livre no sertão do meu nordeste, vai saber também
o prazer que dá,em ser sertanejo.