LUGAR DE CONHECIMENTO
A região Nordeste do Brasil é uma região muito rica culturalmente, e por ser assim, vemos que sua história está dentro de muitos museus de arte popular que estão dentro dessa região, e também fora dos museus, a arte popular está espalhada em vários espaços alternativos dentro dessa região, tais como: praças, restaurantes, feiras livres e outros. Não é de hoje, que os nordestinos têm uma história muito rica culturalmente falando, história de muitas batalhas, guerras e motins, sangue e vitórias. E dentro desse contexto, vemos que isso só fez enriquecer a cultura dessa região.
Quando se fala de Nordeste, sempre é bom, as pessoas terem certeza do que vão
falar sobre os nordestinos e sobre essa região. Temos vários museus a céu
aberto e outros em espaços fechados, e com isso, a cultura vem ganhando mais
força na divulgação dos costumes dessa gente tão sofrida e trabalhadora. Hoje
vamos falar de um museu que sempre chama atenção, tanto para quem os conhecem e
que não moram na região, mas também dos que vivem nessa região e conhecem. Ele
foi inaugurado em abril de 2014, e é um dos mais modernos do Brasil. Está
instalado no antigo Armazém 10 do Porto do Recife, é um local de diversão, conveniência
e conhecimento.
Estamos falando do Museu Cais do Sertão. O mergulho no mundo
sertanejo começa com enorme juazeiro seco, com mais de dez toneladas, e que
fica na entrada do museu. E por isso que esse local é chamada de “Praça do
Juazeiro. Essa é uma árvore típica da caatinga, vegetação encontrada no sertão
nordestino. Esse museu é conhecido como polo gerador de novas ideias e
experiências. Nele existem obras dos mais renomados artistas populares do
Nordeste brasileiro. Esse espaço cultural é dividido em Sete espaços e cada
espaço desses, vem destacando um ato da vida do nordestino.
Os lemas de uma
vida de história do homem do Nordeste brasileiro são: viver, trabalhar, criar,
crer, cantar, ocupar, migrar. Então nós vemos que, esses são os contextos que
contam a história do homem dessa região, e como esse homem vive dentro e fora
dela. O tema “viver”, mostra uma casa típica de família pobre nordestina, feita
de barro batido que chamamos de “casa de taipa” e que também destaca tudo que
existe lá dentro. Na parte “trabalhar” destaca os materiais de trabalho do
homem nordestino, como várias ferramentas usadas pelos trabalhadores
sertanejos. Na parte de “criar”, existem várias obras de muitos artistas
populares dessa região.
Na parte “crer”, esse espaço é reservado para as
crenças do homem dessa região, especialmente aqueles que vivem lá dentro do
sertão do Nordeste. Na parte de “cantar”, ela é quase toda reservada para o
“rei do baião”. Na parte “ocupar”, ele destaca a geografia e a história do
Nordeste. Por último, temos a parte “migrar”, esse é um espaço que fica no
primeiro andar do prédio, e que, destaca o depoimento de migrantes nordestinos
famosos e anônimos. O nome “Cais do Sertão” se deu porque ele está localizado
na beira da água, junto ao marco zero, onde nasceu a cidade do Recife, e por
abrigar toda a riqueza do sertão nordestino.
Com 7 mil² de área construída, e
com seis metros de altura, ele tem um grande vão para passagem dos pedestres,
além de detalhes de cores, e uma decoração surpreendente, esse local surpreende
tanto pela riqueza cultural dos objetos quanto pela arquitetura do espaço
físico. Hoje devido a essa crise política, econômica e também social, por falta
de recursos financeiros, o museu, infelizmente passa por dificuldades, e por
isso teve que reduzir os horários de funcionamento, infelizmente esse é o nosso
Brasil. Um país que não preserva a sua cultura e a sua história, é um país sem
identidade. Mas vindo a Recife, tente conhecer esse museu, pois ele é um espaço
reservado para contar a história do povo nordestino e da cultural regional.
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