
ALMEIRA DO CERRADO
O tucum é uma fruta que dá em uma zona de transição entre o cerrado e a caatinga, o tuncunseiro dá umas três caixas por ano. Ele é muito comum no estado piauiense, essa palmeira é encontrada facilmente nesse belo estado. O seu fruto tem um alto teor de carboidrato, serve para alimentar animais e humanos.
A sua amêndoa é usado para a fabricação de óleo comestível. Ele já foi fonte de geração de emprego e renda, talvez por falta de incentivos para manejo e novas plantações para poder baratear o produto.
Ele perdeu espaço para outros concorrentes tais como a soja e o dendê. Hoje os seus frutos ainda são muito bem aproveitados por família de baixa renda. Essa árvore é uma palmeira de grande porte, bem alta, tem um tronco cheio de espinhos.
Ela é inconfundível dentro da caatinga ou cerrado nordestino, ela se diferencia de outras palmeiras nativas da região do semiárido nordestino. Esse tipo de palmeira chega a atingir aproximadamente uns 15 metros, seu tronco chega a medir uns 30 cm de diâmetro.
Ela tenha folhas que tem uma coloração verde-musgo. Seus frutos tem um formato obovóide e tem um tamanho de pelo menos 6 cm de comprimento e 4 cm de diâmetro. Os seus frutos quando ficam maduros, apresentam casca amarela esverdeada, e a sua polpa, levemente alaranjada.
Essa palmeira é encontrada na mata atlântica principalmente na Bahia, também é encontrada facilmente entre o cerrado e a caatinga nordestina, uma zona de convergência que existe. Seu nome científico (Bactris setosa), ticum, tucunzeiro, tecum.
Como os frutos são fibrosos e suculentos, daí surgiu um dos seus nomes populares, uva do mato. O palmito que ele produz também é comestível. A fibra que essa árvore produz, também no passado servia para fabricação de redes, e elas eram bem resistentes, chegando a durar meio século.
Podemos dizer que essa é uma palmeira do cerrado do nordeste. Ela é da família das arecacease, nativa, endêmica do Brasil. Também podendo ser encontrada em todo Brasil.